quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nem sei por onde começar!!!!

Desde já apresento as minhas desculpas a todos aqueles que passados seis!!!! meses!!! depois da ultimo post ainda dão uma vista de olhos aqui pelo blog. As razões de tal ausência são muitas mas vou me ficar só pela razão de que estes seis meses que passaram foram de muito trabalho. Entretanto os bancos de areia da Praia do Norte finalmente se estão a por a jeito para o inverno, a obra do porto novo já está em curso e uma surf trip a Marrocos inesquecivél. Boas Ondas

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mental Surfing

Já me estou a imaginar a desenhar belas curvas sobre linhas de swell perfeitas na minha nova single fin amarela... até pareço o Joel Tudor.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Soulfacemag

Vale a penar dar uma olhada... http://www.soulfacemag.com/mag

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Areia vai, areia vem II...

Ah pois é, depois da sorte que fomos tendo com os fundos da Praia do Norte ao longo do último Inverno, no último mês o banco de areia foi mudando até chegar a isto: um close-out bem cavado de uma ponta à outra da praia.
Também já era altura de se mostrar umas fotos do surf menos bom que por cá apanhamos, para os leitores do blogue não ficarem com aquela imagem de paraíso tropical de ondas que parece passar quando mostramos as fotos dos dias melhores.
Agora é preciso paciência para esperar que o fundo mude, e muita pica para ir lá para dentro apanhar umas pancadarias enquanto não muda...
Ou então poderá estar na altura de avançar para outros desafios...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Areia vai areia vem...

A nossa praia do norte não para de supreender mais umas sessões que deu para fazer o gosto ao pé... e desta vez (quer dizer já é quase sempre) os putos é que estão lhe a dar com força ...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ganda Páscoa!!!

O coelhinho da Páscoa este ano deu uns ovos bem recheados de ondas, esta foto é só um aperitivo... estejam atentos ás próximas porque agora o dever chama-me...welcome to the real world!!!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Porto novo onda nova!!!

Foi com pompa e circunstancia que o governo e as autoridades locais realizaram o lançamento da primeira pedra do que vai ser o novo porto de passageiros da Ilha do Faial. O novo molhe que fica mesmo ao lado da praia da Alagoa onde com grandes ondulações de norte quebra uma onda de excelente qualidade mas também de fraca consistência, vai sem duvida ser afectada mas, com ondulações de sul e que são bem mais frequentes naquela praia vai na minha opinião ser potenciada pela a acumulação de areias no canto sul da praia. O que não falta são ondas que quebram por de trás dos molhes como por exemplo o Cabedelo na Figueira da Foz, São Torpes e por ai a fora... Agora só nos resta esperar para ver.

terça-feira, 24 de março de 2009

THE MOUNTAIN OF ATLANTIC OCEAN


THE MOUNTAIN OF ATLANTIC OCEAN from Alexandre Jesus on Vimeo. Mais um filme de Alexandre Jesus de grande qualidade. Com esta qualidade de imagem, palavras para quê...

sexta-feira, 6 de março de 2009

While my friends are windsurfing...


While my friends are windsurfing... from Alexandre Jesus on Vimeo Alexandre Jesus já nos tinha mostrado que tem uma visão muito própria de olhar os desportos outdoor, como já tinha sido demonstrado na serie Alta Pressão que passou na RTP-Açores. Este While my friends are windsurfing... È um filme que retrata uma sessão de windsurf entre amigos, numa das mais lindas lagoas dos Açores as Sete cidades. Um filme de grande qualidade com uma fotografia excelente e uma realização que está um mimo. Os meu parabéns sinceros ao Alexandre por este While my friends are windsurfing...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cultura de Surf Açoriana II

Porto Pim, num dia "clássico"
Estive algum tempo à espera das reacções à minha última participação e a digeri-las. Penso que há condições de dar continuidade ao debate. Quero também manifestar o meu pela cordialidade empregue na maioria dos comentários, sabendo que estamos a tentar abordar assuntos sensíveis para os corredores de vagas. Se o texto falava em cultura de surf, procurando afirmar que esta se cultiva quotidianamente, temos que assumir que a forma como participamos nestes blogues também contribui para a sua consolidação. Nos primeiros anos em que fiz surf no Faial, durante a década de ’90, havia cerca de 10 a 15 pessoas a correr vagas na ilha e frequentávamos um número mais reduzido de spots que hoje em dia. Não havia discussões sobre localismo nem sobre prioridades dada a escassez de gente e de ondas, simplesmente não encontrávamos necessidade para isso. Tínhamos na altura, com tenho hoje, a noção de que esta ilha, apesar de ter ocasionalmente umas ondas boas, tem muita falta de consistência e sobretudo falta de um spot acessível e consistente propício para a evolução de base do surf. Cerca de 2000 / 2001 tivémos um bodyboarder visitante que ficou por cá 2 ou 3 anos a viver. Foi bem recebido, como toda a gente é, por regra geral, nestas ilhas, e em particular cá que temos poucas ondas e dificuldades em evoluir e gostamos de ser visitados por gente com mais prática e com experiência a transmitir. Dada noite no Peter, conversei com o tal indivíduo pela primeira vez fora da água e embrenhámo-nos logo numa discussão (pacífica) devida a um choque de ideias inesperado. Ele começou a dizer (de forma um pouco impositiva) que já tinha apanhado boas ondas na ilha e que não dizia a ninguém nem mostrava as fotos, nem aos seus amigos sob pena de virem os “cromos todos do continente” por aí abaixo para destruírem tudo isto, etc. Eu fiquei completamente surpreendido com aquilo, uma vez que tinha a noção de que o Faial não é uma grande ilha de surf, nem sequer no contexto desta região, que nunca vi ninguém de visita ao Faial com o propósito de fazer surf, nem imagino isso a acontecer facilmente. Enfim colidimos ali, e ficou assim. O tipo em questão acabou por se dar mal algum tempo mais tarde, em particular por ter tentado impedir alguém de filmar ondas em dado dia na Conceição, supostamente falando em nome dos locais... O tempo passa, o surf divulga-se e vai crescendo um pouco por toda a parte, inclusivé nos Açores, e a verdade é que aqui no Faial, 15 anos depois de ter começado a surfar continuam a ser 10 a 15 pessoas na comunidade de vagas e que só se encontram todas na água no melhor dia do ano dos poucos spots mais conhecidos.
Reordenamento do Porto da Horta, o contra-molhe
Agora reflitamos: numa ilha com 15 corredores e poucas vagas corríveis, que capacidade teremos para isoladamente promover a nossa actividade a fim de defender os nossos spots? Não nos podemos esquecer da realidade própria de cada ilha, que ainda é mais peculiar e diversa quando cruzada com a realidade do surf. Mesmo na Terceira, onde há algumas dezenas de corredores de vagas, muitos mais que cá, quando quizeram defender o Terreiro e Santa Catarina tentaram reunir o esforço conjunto das outras ilhas e de outras paragens através de um abaixo-assinado que circulou por e-mail.
Praia da Conceição, com ondulação Norte, uma onda rara e possivelmente a mais negativamente afectada pela obra do porto...
E nós também começamos a ter problemas concretos por cá... Vai arrancar neste mês de Março a obra de reordenamento do Porto da Horta, com a construção de um contra-molhe que enraizará na Praia da Conceição. As ondas desta praia, quer de ondulação Norte, quer de Sul, serão para sempre afectadas por esta obra. Para melhor, para pior... não sabemos. Mas sabemos que isso não foi contemplado no estudo, porque O SURF NÃO EXISTE PARA ESTA SOCIEDADE LOCAL. E nás não nos conseguimos mobilizar para ter uma palavra a dizer sobre isto. E dificilmente o poderíamos ter feito com os tais 15 macacos... que nem sequer conversam sobre isto nem, muito menos, estão unidos.
Spank the Monkey, a onda junto à vigia do Pasteleiro.
Ultimamente ouvi falar de uma obra de requalificação no Pasteleiro, trecho de costa entre a fábrica do peixe e a vigia junto ao Castelo de São Sebastião. Trata-se de uma zona de traseiras de lotes voltadas ao mar com acomulação de lixos e despejo de esgotos, enquadrada na Paisagem Protegida do Monte da Guia, onde nós surfamos duas ondas e que precisa de uma requalificação, de facto. Mas daí ao projecto efectivo... podem ser muitos os resultados. E se pretenderem alargar o passeio marginal ali, fazendo um quebra-mar como em São Mateus na Terceira? A ilha já tem poucas ondas, sem serem de grande qualidade, tornam-se um bem ainda mais precioso para nós, pela escassez. Temos que afirmar a sua presença, que ali há surf, que nós frequentamos aquele sítio e disfrutamos dele. É, de facto fundamental criarmos fóruns de debate para os surfistas e denominadores comuns para agregar a tribo e permitir termos mais presença nas decisões que também nos dizem respeito. Aqui há tempos li no blogue da COCOVAMA num debate que se seguiu à carta do Team Nike de Surf, contributos interessantes do Quim, do Pico, e do Vítor, de São Jorge. O Vitor em particular por chamar a atenção para o facto de os problemas se porem de formas diferentes nas ilhas maiores e nas menores e por acreditar no surf como actiividade de promoção da sua ilha. O Quim, por se referir à aposta num turismo diferenciado. Então como é que é? As ilhas querem apostar num futurta que passa necessariamente pelo turismo e os surfistas são os tipos que não querem gente de fora nas ilhas? As ilhas precisam de gente, sobretudo as 7 menores, e não só de visitantes sazonais, mas também de serem atractivas à fixação de pessoas de fora. Das pessoas que estudaram comigo no Faial, uma quantidade significativa partiu para prosseguir estudos e não voltou. Eu incluo-me num grupo limitado de gente que regressou à sua ilha, e no meu caso a relação próxima com o mar foi uma componente forte da escolha. Felizmente temos cá o DOP e agora o curso de operadores marítimo-turísticos, que vão trazendo gente nova, que vão substituindo os de cá que não voltaram. Este mundo contemporâneo é feito muito por esta circulação de gente. Alguns ficam apenas umas temporadas, outros vão-se fixando, com alguns não me dou tanto, outros tornam-se amigos e até companheioros de surfada. Penso que este não é um arquipélago paradisíaco de surf, pelo menos no mesmo sentido em que o são as mentawais e afins. Tenho no entanto a certeza de se tratar de ilhas paradisíacas de usofruto do mar e do território de uma forma menos específica. E isto constitui um chamariz de pessoas para cá e que é importante. E penso que os surfistas não podem querer estar contra isso. Esta visão do secretismo tolda-nos o espírito. Lembro-me de ter tido conversas com companheiros de ondas sobre a construção de um parque de campismo na Fajã da Caldeira e de ter visto reacções como: “epá isso só vai trazer mais gente”. Isto não pode ser. Vou à Caldeira há alguns anos e sei bem que a frequência de campistas tem aumentado, sobretudo no verão, e que nem todos são grupos de surfistas. Ora nos tempos em que havia uma ou duas tendinhas o pessoal ia-se arrumando discretamente, com a boa vontade dos locais, vivendo o sonho do campismo selvagem. Mas havendo 50 ou 60 tendas o sonho vira pesadelo! São as marcas das fogeiras e das tendas espalhadas por todos os terrenos de pasto, o lixo espalhado pela fajã, a falta dos balneários, a perda da paciência dos locais e a degradação do ambiente geral... Como surfistas, temos de contribuir para soluções eficazes e equilibradas e afirmarmo-nos como um grupo social consciente, activo e integrado nesta sociedade. Uma comunidade com consciência de si e que não vê as coisas apenas por um ponto de vista exclusivo, mas que sabe enquadrar a sua presença num meio mais alargado.

Nem só de surf vive o Homem.

Pois é, quando as ondas não são boas e o vento sopra mais e do lado errado não desesperem, pois no Pico há aqueles que se recusam ficar em casa e vão para o meio dos ilhéus andar aos saltos!!! São verdadeiros watermans... Um agradecimento ao Quim ao Paulo Gaspar ao Belchior e ao Nuno por nos proporcionar imagens destas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

$ata!!!!

Foi com algum agrado que fiquei a saber que a ANS , depois de muitas reuniões, propostas e contrapropostas conseguiram fazer com que a TAP mudasse o tarifário e as regras no transporte de pranchas. E a mais significativa é uma redução de 50% no tarifário e de se considerar que se deve pagar por saco e não por prancha, foi uma vitória com resultados muito bons Agora está mais do que na altura da $ata também rever a sua politica quanto ao transporte das nossas carpetes mágicas, ora vejamos se um açoriano for fazer uma surf trip para fora dos Açores e se escolher ir na TAP vai pagar cerca de 75 euros ida e volta e levando um saco com duas pranchas. Na $ata o mesmo açoriano e viajando entre ilhas (ex: São Miguel – Santa Maria cerca de 15min de viagem ) com uma prancha ele vai pagar 100 EUROS !!!isto é de loucos!!!! Basta de sermos roubados desta forma escandalosa e é nestas alturas que nós surfistas temos que unir esforços e já deu para ver com o movimento SOS Terreiro que as coisas podem mudar e que não são assim tão impossíveis como podem parecer… Boas ondas.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Cultura de Surf Açoriana

Confesso que já me apetecia participar no blogue há algum tempo. Gosto do surf como uma experiência global, que não se encerra no acto individual de “correr uma vaga” mas que também engloba a componente colectiva de partilhar a experiência dessa vaga com alguém, de combinar uma surfada, uma viagem, de conversar sobre ondas, estilos, épocas, locais, etc. Gosto de Surf não só pela essência fugaz de correr uma vaga, mas também pela existência de uma cultura de surf. E uma cultura não é algo de estático, que se fundou em algum tempo e se cristalizou, mas antes uma coisa que acontece diariamente, que nós construímos continuamente. Estava-ma a arder a vontade de escrever este apontamento devido a algumas participações mais inflamadas que tenho lido aqui no blogue. Hão-de me desculpar o ar sonante, e talvez pretencioso do título, mas foi a melhor forma que encontrei de sintetizar o assunto.
Revista Surf Portugal, Março / Abril 1994, Artigo "O Mistério da Atlântida"
1.A Divulgação do Surf Penso que estamos todos familiarizados com a discussão deste tema. Qual o surfista que poderá honestamente alegar não ser ele próprio um produto da divulgação do surf? Se é que o surf nasce efectivamente nos arquipélagos Polinésios, como é que se alastrou ao mundo senão pela divulgação da experiência? Quando é que se dá a maior explosão do surf, senão na segunda metade do século XX, com o surgimento das grandes companhias da indústria do surf e com a exposição do surf aos média? Penso que nenhum de nós se pode afirmar verdadeiramente contra a massificação do surf, uma vez que fazemos todos parte dela... Sendo assim, será que temos o direito de não querer divulgar o surf? Que não queremos mais gente a fazer surf, a aprender surf? Quem tem a autoriddade moral para isso? E quem teria a autoridade para decidir quem pode ir para o mar e quem não pode? Quem quer tê-la, sequer? O surf não nasceu nem há de morrer connosco. Há-de continuar a divulgar-se e a regenerar-se, tal como outras actividades humanas.
prancha feita pelo tito, da terceira
2.A Melhoria dos meios para a práctica. Eu tenho presentemente 28 anos e comecei a andar de prencha em 1993. Com certeza que guardo saudades dessa altura especial, mas não posso negar que hoje tenho (temos) condições muito melhores para aprender e fazer surf. Na altura, por exemplo, o que estava a dar eram aquelas pranchas com a flutuação de um palito e o mercado era muito homogéneo, não havia grandes alternativas. Da malta que andava a aprender na altura, os que estavam melhor equipados eram os que tinham shortboards dos anos ’80, mais volumosas e fortes. Hoje, com a expansão do surf no país e na região, temos acesso a material diversificado, desde o mais apropriado à aprendizagem até ao mais “especial de corridas”, passado por todos os híbridos retro / futurísticos. Com a Internet passou a estar toda a informação disponível: meteorologia, cartografia, cinematografia, campeonatos, informação sobre shapes, materiais, recifes artificiais, etc. Hoje há mais de tudo, e cada um tem mais por onde escolher para ir fazendo o seu percurso. Será que a quantidade de shapers que temos hoje nos Açores, por exemplo, não está também relacionada com este aumento da divulgação do surf? Por tudo isto há hoje mais meios para começar a surfar e evoluir no surf nos Açores.
Praia da Conceição, Faial, Inverno de 1995
3. As condições para a práctica do Surf no Arquipélago Como todos os que residem nestas ilhas sabem, se há facto que caracteriza os Açores é este clima variável e irregular que nós temos. Ouvi o Dr. Laborinho Lúcio, ex-ministro da república nos Açores, um dia sintetizar a coisa mais ou menos desta forma: “Os Açores não são o Paraíso... mas parece. Não são certamente o Inferno... mas às vezes parece.” Claro que ele não se referia apenas ao tempo, mas achei apropriado. Penso que a razão principal para os Açores ainda não se terem transformado num destino de surf de massas se prende mais com a especificidade das nossas condições de surf, que propriamente com a divulgação de que temos sido alvo. Senão reparem: o Arquipélago tem uma evidência geográfica notável, estamos isolados no centro da Atlântico Norte, com toda a importância geo-estratégica que isso acarreta, com uma exposição de 360º às ondulações, com marinas de elevada afluência, com uma aposta de invesyimento fortíssimo no sector do turismo, e, no entanto, a afluência de surfistas vai crescendo apenas palautinamente, segundo vejo. Penso que dificilmente se podem estabelecer paralelos imediatos com arquipélagos como as Maldivas ou as Mentawais. Basta ir ver uma previsão do windguru para estas ilhas e comparar com aquelas a que estamos habituados para se perceber a diferença. Isto para já não falar do tipo de fundos... Resumindo, penso que no Surf, como no turismo em geral, estamos condicionados por uma climatologia “não-mainstream”. E ainda bem! Não sou particular fã dos modelos de exploração turística genericamente aplicados aos locais onde se encontram as condições de tempo mais constantes. Penso que temos condições bem variáveis e irregulares, tanto podemos ter um inverno mau e um verão cheio de ondas boas como o contrário, tudo depende do tempo, e já agora, da ilha em que se está também. Em particular no Faiale no Pico, não conheço ninguém que tenha vindo cá por menor ou maior tempo,particularmente por causa das nossas belas ondas. Muito embora, ocasionalmente, elas fiquem mesmo boas... Mas também não vou negar que o Arquipélago tem condições para a prática do surf e que há de continuar a existir, e até a crescer, o turismo de surf nas ilhas. Mas também o que é que queríamos? Apenas os benefícios da massificação do surf? Também não viajamos, nós próprios, de vez em quando? Não faz parte da busca de cada surfista por um percurso rico e divesificado?
4.Os Surfistas. A partilha da experiência e a presença do surf na sociedade. Nem me vou alongar muito na conversa Locais VS Estrangeiros, porque é um assunto que costumo ver tratado de formas que só me fazem lembrar de teorias xenófobas. Como se o surfista e o próprio surf não fossem, por natureza, nómadas. Mas queria aqui deixar uma ideia. Penso que devemos pôr a tónica na educação de cada um. Educação enquanto delicadeza, rectidão, mas também como consciência de que contribuímos todos pelos nossos actos para a educação uns dos outros, e assim se constrói a Cultura do Surf. Mais. As ondas não são de nínguém em particular, nem sequer exclusivas dos corredores de vagas. Já lá estavam antes e vão continuar depois de nós. Tudo o que se nos oferece é usofruir delas, partilhá-las, preservá-las e valorizar a sua existência perante o resto da sociedade. Gosto de surf, de falar sobre surf, de partilhar a experiência, de saber o que se passa nas outras ilhas e noutros lugares. Vejo este blogue e os muitos outros que têm aparecido como suportes para a partilha da experiência e que podem ajudar a criar um debate de ideias e uma auto-consciência da comunidade do surf. Precisamos de praças, de locais de encontro para podermos falar e organizar perante situações que o exijam. Obviamente não estou aqui a defender que os sítios da internet como este sirvam para vir expôr desenfriadamente a existência e localização dos lugares de ondas. A descoberta vai-se fazendo, como sempre, progressivamente, e não se quer retirar a possibilidade desse prazer a cada um. Mas também não concordo que a solução passe por cada um se retirar a um eremitismo e ao secretismo absoluto,e que essa seja a única forma de estar no surf nos Açores e de dar um contributo positivo, caso necessário. O futuro do surf nos Açores há de ter mais ou menos gente, provavelmente mais. Está fora do nosso alcance controlar isso. Mas podemos todos contribuir para a defesa e desenvolvimento dos locais de surf e para uma evolução saudável da cultura do surf nos Açores.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pico Surf Exploration Machine

Estava aqui a rever umas fotos e olha o que fui encontrar Este já foi para o abate. Fica aqui a lembrança da máquina que nos transportou para algumas boas surfadas.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Agora é que sim...

Agora com o meu amigo Pedro a me dar um mãozinha aqui no blog isto parece que vai ganhar mais dinamismo, entretanto deste lado do canal vai um olhar sobre a ponta do Pico para se sonhar com o próximo swell...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Welcome aboard

... a mim próprio Foi com prazer que aceitei o convite do João para colaborar directamente no blogue. Uma vez que ele está presentemente a morar no Pico e eu continuo pelo Faial, havemos de passar a ter mais informação dos dois lados do Canal. Obrigado pela oportunidade de participar. Boas ondas a todos os leitores. Pedro

Anónimos!!!!! quem os quer????

Toda agente tem direito a ter a sua opinião e fico bem contente de ver que há muita gente a seguir este blog. O que me chateia profundamente e ver pessoas que tem uma visão perfeitamente valida mas que insiste em demonstra-la de forma anónima!!!! Eu pessoalmente acho que é uma falta de respeito e de carácter tecer qualquer que seja o comentário de forma anónima. Agradeço a todos aqueles que seguem e participam neste blog mas sejam homenzinhos e assumem as vossas próprias ideias.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Estas não são novidade, toda agente sabe que na Praia do Norte dá umas ondas. A novidade é que se formou um novo banco de areia e estas ondas são o resultado disso, agora é só saber por quanto tempo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Em retrospectiva...

Sinceramente não sei quem foi o primeiro surfista português, a verdade é que estes senhores que hoje são de barba riga e cabelo grisalho já em 1968 faziam umas ondas na Baía de Porto Pim.
Segundo, o impulsionador do grupo, o Sr. Carlos Fraga, conta que as primeiras experiências foram feitas num portão de quinta . Só nos resta descobrir quem ficou com a quinta aberta...
João Silva
joaopachecosilva@gmail.com

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Algures pelas ilhas ...

Parece que as obras acabaram... Neste momento estou sem acesso á net e por isso não tem havido muitas novidades, quero eu dizer novidades até há , não tem é havido tempo e net na mesma altura. E esta foto demonstra bem as novidades que andam por ai ...